

Os recrutadores vão deixar de poder perguntar aos candidatos sobre o seu histórico salarial, ficando os empregadores obrigados a divulgar, logo no anúncio de emprego, pelo menos, o intervalo salarial para a posição em aberto, determina a diretiva europeia de transparência salarial, votada na sessão plenária do Parlamento Europeu que arranca esta quarta-feira. A medida legislativa — que depois de aprovada terá dois anos para ser vertida para a legislação de cada Estado-membro — poderá aumentar a pressão salarial na hora de recrutar ou reter talento, alertam as empresas de RH ouvidas pela ECO Pessoas.
Alterações que vão certamente mudar muitos dos procedimentos habituais na hora de recrutar. Perguntar o histórico salarial aos candidatos é, ainda, bastante comum em determinadas fases do processo de recrutamento.
Em causa está também a obrigatoriedade de passar a divulgar no anúncio de emprego o valor salarial ou, pelo menos, o intervalo remuneratório para a posição em aberto. Algo que será, certamente, um dos primeiros fatores de ponderação para os profissionais submeterem ou não a candidatura, antecipam os especialistas em recrutamento e seleção.
A procura de trabalho tornar-se-á, assim, mais objetiva e precisa. Os candidatos tornar-se-ão mais seletivos no que se refere aos anúncios a que respondem, com a divulgação das faixas salariais a ajudar a descartar ou considerar opções. Algo que, para Pedro Amorim, corporate clients director do ManpowerGroup e managing director da Experis, só traz benefícios: “poupa trabalho e tempo a quem recruta, mas também a quem é recrutado”.
Esta prática ajudará também os profissionais a ter uma melhor perceção sobre o que o mercado de trabalho está disposto a pagar para uma determinada posição. Útil não só apenas no momento em que pondera um novo desafio profissional. Pode também permitir ao talento “defender a sua atual situação salarial, na perspetiva de uma eventual negociação das condições que tem na sua organização, por exemplo”, aponta Marco Arroz, national senior manager – executive search na Multipessoal.
Em suma, a medida, “fará, com toda a certeza, aumentar a concorrência e a pressão salarial”, comenta. “Fica a dúvida sobre se isso será sinónimo de maior estabilidade e tranquilidade para os candidatos e profissionais ativos, num mercado que está altamente dinâmico e incerto em muitos setores.”
Fonte : http://eco.sapo.pt
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Recrutadores vão deixar de poder perguntar histórico salarial aos candidatos – ECO (sapo.pt)
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